segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Política velha e clientelista



Há muito tempo, eu velho chamando a atenção da população para a necessidade de se fazer uma mudança 100% na nossa política, pois, estes senhores que estão no poder legislativo, já provaram mais de uma vez que estão saturados e que em nada tem contribuído para a melhoria do município.
Não podemos e não devemos continuar dessa maneira. Os nossos jovens têm permanecido sem expectativas de melhoras em todas as áreas. Em especial na educação e no mercado de trabalho.
Já estamos quase completando oito anos de uma política individualista, perseguidora e vingativa, onde as maiores vítimas tem sido o nosso povo. Por essa razão, conclamo à população macajubense a acordar e dá um basta nessa sujeira toda. Precisamos de políticos novos. Políticos que tenham ideias inovadoras e que estas sejam em benefício do povo. Afinal de contas, é para isto que elegemos os nossos vereadores.
É bem sabido, que contamos com uma câmara ineficiente, autoritária, onde o cidadão não tem vez e nem voz. Desde o mandato do ex-presidente, que o povo teve seu espaço na tribuna cassado, numa clara manifestação de ditadura e tirania.
É por isso, que chamo à atenção do nosso povo, em relação a essa lamentável situação.
Tenho confiança nos meus irmãos de Macajuba, que num futuro não muito distante, realmente poderemos celebrar a nossa liberdade desta tirania que tem se perpetuado em nossa política.
Macajuba e seu povo merecem mais respeito, mais carinho e mais compromisso por parte dos nossos legisladores. Por favor, trabalhem em pró do povo e deixem para brigarem nos ringues e não na Câmara de Vereadores. Esta tem e obrigação e deve ser um lugar sério. Uma casa do povo e não de senhores hipócritas, egoístas e amantes de si mesmo e dos seus salários.
Deus assim, olhe para nós e tenha compaixão do nosso povo sofrido e nos liberte destes abutres do poder.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CONSCIENTIZAÇÃO

VOTO NULO NUNCA.

VIVA A LIBERDADE E AO VOTO CONSCIENTE. 


Meus amigos, outro dia, ao ler um comentário no blog de Josete Sampaio, confesso que fiquei estarrecido e com muito medo, com o pensamente de um cidadão macajubense, conclamando o povo a votar nulo.

Não posso admitir que em pleno século XXI, ainda existam pessoas com visão retrógada ao ponto de querer fazer campanha pelo voto nulo.

Meus amigos o voto nulo é totalmente contrários à Democracia.

Ele eleva ao poder políticos corruptos e sem nenhum compromisso com o povo. Tenho certeza de que você, não saiba o quanto isso é nocivo numa sociedade de direito, onde cada cidadão pode exercer o seu direito e lutar para que os mesmos sejam cumpridos, conforme rege a nossa Carta Magna “A Constituição Federal”.

Depois de mais de 30 anos de ditadura militar e de uma luta sangrenta pela conquista da democracia, é incabível aceitar tal idéia hoje.

Nós queremos e lutaremos sim, para que hajas mudanças, mas mudanças em que nós cidadãos honestos e cumpridores dos nossos direitos e deveres, sejam respeitados e que tenha a nossa participação na sua efetividade.

Macajuba hoje está carente não é de votos Nulos, mas de pessoas conscientes, que não se deixam vender por sacos de cimento, blocos, remédios, etc, como há muitos anos tem imperado por aqui.

É sim chegada a hora de fazermos de fato a nossa vontade se fazer valer.

Lutar sempre e com coragem, para que Macajuba a democracia realmente se eternize em nossa comunidade e que ela seja conduzida por um governo popular, que governe realmente para o povo. Sem perseguição, sem torturas, sem chicotes, etc.

Eu sou defensor, de um governo democrático, onde o povo tenha voz e dentro disso, seja livre para opinar e para criticar. Isso sim gera confiança, gera respeito, gera cidadania.

Não posso de forma alguma aceitar que depois de tantas lutas e de tantas mortes, voltemos no tempo e permitamos que pessoas sem escrúpulos, sem compromisso, sem amor ao seu semelhante usufrua de tão covarde ato “voto nulo”, para conquistar o poder e depois, pisar no meu povo, sem que o mesmo tenha como reivindicar algo. Isso é o fim do mundo.

Sonho com minha, nossa Macajuba, livre onde possamos sentar nas praças com nossos filhos e brincar, sem que prefeito, fazendo uso da força, reprima a minha liberdade. Afinal de contas, conquistamos isso a tão pouco tempo NE mesmo?

Por que voltarmos ao passado de erros e de barbaridades, se hoje podemos nos manifestar e participar da vida política livremente?

A época dos coronéis acabou no Brasil. E, não vai ser aqui em Macajuba que tanto amamos que iremos permitir que isso aconteça.

Fica aqui o meu protesto e o meu respeito aos que pensam o contrário, mas não posso e nem devo permitir que o meu povo comungue de um ato como esse.

Meu voto é consciente. Não o vendo e nem tão pouco dou em quem não conheço o caráter.



Jay Ribeiro Pasteur

SÉRIE "OS HOMENAGEADOS DAS RUAS DE MACAJUBA"

Severino Vieira

Severino dos Santos Vieira (Ribeira do Conde, 8 de junho de 1849Salvador, 23 de setembro de 1917) foi um político brasileiro. Foi senador da República e presidente do estado da Bahia.

Política


Exerceu a magistratura na terra natal, antes de se consagrar à política.
Inicialmente ligado ao grupo de Luiz Vianna, como ele oriundo do Partido Conservador do Império, por disputas internas do grupo, durante a República dele torna-se adversário, junto ao Barão de Jeremoabo, razão pela qual pautou sua administração por desfazer muitas das obras realizadas por seus predecessores, Vianna e Rodrigues Lima. Sua administração foi marcada pela construção do Porto de Salvador e graves crises financeira e com o judiciário e o comércio.
Foi Ministro da Viação, durante a administração do Presidente Campos Sales.
Em 1901 adquiriu o Diário da Bahia, jornal que há dois anos estava fora de circulação, presidindo-o até sua morte, em 1917

José Marcelino de Sousa


 José Marcelino de Sousa (São Filipe, 15 de outubro de 1848Rio de Janeiro, 26 de abril de 1917) foi um político brasileiro, governou a Bahia.

Biografia


Nasceu no interior da Bahia formou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1870. No ano seguinte foi nomeado Promotor na comarca de Itapicuru e depois Nazaré, onde assumiu em 1873 as funções de juiz.
Ingressando na política, elege-se senador estadual em 1891, para a Constituinte convocada após proclamada a República.
Eleito para o governo do Estado, depois foi ainda senador, estando neste cargo, quando de sua morte, em 1917.

Governo da Bahia


Sua administração foi marcada pelo conflito com o Poder Judiciário, após a desobediência de seu chefe de Polícia, Aurelino Leal, em cumprir um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça.
Sofreu, em
13 de outubro de 1905, um atentado, cuja autoria nunca foi apurada. Dentre outros, foi acusado da trama o então senador estadual José de Aquino Tanajura, que negou com veemência.
Ampliou em 78 quilômetros de vias férreas e estadualizou a estrada de ferro de Nazaré. Comprou a companhia Navegação Baiana, ameaçada de cessar suas atividades. Desenvolveu a navegação fluvial.
Tomou empréstimo externo da ordem de um milhão de libras, conseguindo destarte quitar a folha dos funcionários, então com oito meses de atraso.
José Marcelino não concluiu seu mandato: viajou para o Rio de Janeiro, tendo os últimos dias da administração sido responsabilidade do cônego José Cupertino de Lacerda, então presidente do Senado Estadual e seu substituto legal, nas ausências.

 José Joaquim Seabra



 José Joaquim Seabra, conhecido como J. J. Seabra, (Salvador, 21 de agosto de 1855Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1942) foi um político e jurista brasileiro.
Governou a Bahia em duas ocasiões, de 1912 a 1916 e de 1920 a 1924).

Biografia


Formado em direito na Faculdade de Direito de Recife em 1877, foi posteriormente professor catedrático e diretor geral nesta mesma instituição. Foi durante breve período também promotor de justiça nomeado.
Ingressando na política, em seu estado natal, Seabra tenta se eleger para a Câmara Baixa nas últimas eleições do Império, em 1889. No ano seguinte, elege-se deputado para a Constituinte Republicana, e logo após, para a Nova Câmara dos Deputados. No governo Floriano Peixoto fez violenta oposição, chegando a ser exilado na Amazônia (Cucuí), depois Montevidéu, retornando com a anistia de 1895. Foi deputado federal em outras três ocasiões, chegando à liderança do governo durante o mandato de Campos Sales, sendo o último mandato como deputado federal de 1916 a 1920, quando volta ao governo baiano pela segunda e última vez.
No governo de Rodrigues Alves ocupou o Ministério da Justiça e Negócios Interiores (1902 - 1906) e, interinamente, o Ministério das Relações Exteriores, de 15 de novembro a 3 de dezembro de 1902. Foi também ministro da Viação e Obras Públicas (1910 - 1912) na presidência de Hermes da Fonseca, e senador. Em 1922, foi candidato a vice-presidente na chapa dissidente "Reação Republicana", encabeçada por Nilo Peçanha, e apoiado pelas oligarquias situacionistas da Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul, derrotada pelo candidato oficial Artur Bernardes. Este, ao final do seu mandato como governador, impôs um exílio pela europa que terminou no seu regresso em 1926, com a eleição de Washington Luís.
Típico político da República Velha, encerrou sua participação na vida pública, a contragosto, com a Revolução de 1930, que apoiou mas sem obter a esperada contrapartida.
É lembrado pela ampla obra de reurbanização empreendida na capital baiana, pela oratória, gestos largos e suas controvérsias políticas.

Homenagem

  • O município baiano de Seabra foi nomeado em sua memória.

Referências

  1. MELLO, Agenor Bandeira de. BATALHA, Sílvio. Cartilha Histórica da Bahia - registro político do estado, 5ª ed., s/editora, Salvador, 1990.
  2. TANAJURA, Mozart. História de Livramento - a terra e o homem. Secult, Salvador, 2003

HISTÓRIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL

Assembleia de Deus

Diversos pastores da Assembleia de Deus desde sua fundação
Classificação
Episcopal (apenas em sua forma, sem bispos) e Congregacional
Líder
José Wellington Bezerra da Costa (presidente da Convenção Geral das A.D. no Brasil)
Área geográfica
O mundo inteiro
Fundador
Origem
Separações
Assembleia de Deus Betesta e Assembleias de Deus Ministerio Madureira
Congregações
283.413
Membros
8 milhões 
A Assembleia de Deus é uma denominação evangélica, sendo a maior do Brasil no ramo pentecostal e uma das maiores no mundo.

Brasil

História


A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Organização denominacional

As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, na qual cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil


A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede no Rio de Janeiro, esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do Iser) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.
A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também pertence a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (Faecad), sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito.
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 2.200 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no bairro do Belém na capital paulista, sendo atualmente (2008) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que sucedeu o pastor Cícero Canuto de Lima, que também preside a CGADB.
Na área política, alguns deputados federais são membros das Assembleias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, há também deputados estaduais e até prefeitos e vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB.
Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.

Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira


À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sob a presidência vitalícia do pastor (hoje bispo) Manuel Ferreira, se distanciavam das normas administrativas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas foram excluídos pela Diretoria da CGADB. Desta forma tornou-se completamente independente da CGADB a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira (Conamad), que tem no campo do Brás, na capital paulista, a sua maior expressividade, que, por anos, foi presidido pelo pastor Lupércio Vergniano e hoje está sob as ordens do Pr.Samuel Cássio Ferreira, bacharel em Direito. Possuia em 2005 cerca de 2 milhões de membros no Brasil e exterior. O Ministério Madureira, também tem uma filial de destaque na cidade de Goiânia chamada Assembleia de Deus Campo de Campinas, presidida pelo Pr. Dr. Oídes José do Carmo.

Portugal


Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembleia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembleias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembleias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.
Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembleia de Deus Missionária; Assembleia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembleias de Deus (60 igrejas com 450 Congregações); Igreja de Nova Vida - Assembleia de Deus da Amadora;Centro Pentecostal Europeu das Assembleias de Deus(CPEAD 75 locais de culto); Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério da Missão

Estados Unidos


Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azuza, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembleias de Deus), mais tarde sediado em Springfield, Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.

Reino Unido e Irlanda


Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.
Existem ainda Assembleias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

Doutrina


De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:
  • Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
  • Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
  • Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
  • No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
  • Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
  • Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em pessoas a partir de 12 anos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo.

A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.
Os assembleianos, em regra, são contra o aborto voluntário e o divórcio, a não ser por causa de adultério.

Liturgia


Pregação.
Os cultos das Assembleias de Deus se caracterizam por orações, cânticos (hinos evangélicos clássicos e contemporâneos), testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como, por exemplo, profecias e línguas espirituais (estranhas).
Possui dias e horários específicos para cultos, sendo o principal deles no domingo por volta das 18/19 horas, e o de ensinamento bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade) por volta das 9 horas.
Os cultos têm duração média de 2 horas, sendo divididos em:
  • Oração inicial - Normalmente um pastor ou outro obreiro faz uma oração a Deus.
  • Cânticos iniciais - Utilizando-se a Harpa Cristã (um livreto de Hinos Evangélicos Clássicos), canta-se em média 3 hinos e em alguns ministérios, hinos congregacionais.
  • Leitura bíblica (ou palavra introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo, no qual o culto será direcionado como um todo com fulcro nesse trecho.
  • Oportunidades de cânticos por grupos de jovens, crianças, senhoras, adolescentes, corais, grupos e ministérios de louvor.
  • Oportunidades de testemunhos por membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo, atualmente, por eles.
  • Pregação - na qual um pastor, um membro da igreja local, ou um pregador ou pastor convidado fará a pregação (sermão) explicando a passagem bíblica.
  • Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como único e suficiente Salvador.
  • Cântico de encerramento e/ou avisos sobre as próximas reuniões.
  • Oração final.
  • Bênção apostólica (somente dado pelo pastor, presbítero ou evangelista: "A graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus, o nosso Eterno Pai, a comunhão, as doces e eternas consolações do Espírito Santo sejam sobre nós e sobre todo o povo de Deus, desde agora e para sempre. Amém".

Obs: Nem todas as Assembleias de Deus seguem esta liturgia.

Críticas


A Assembleia de Deus sofre críticas, tanto por parte de outras denominações religiosas quanto por setores não-religiosos da sociedade civil. O rápido crescimento da igreja tem estimulado diversas produções intelectuais de pesquisadores dos fenômenos sociológicos e antropológicos contemporâneos; ao mesmo tempo que já gerou apaixonadas controvérsias e discussões, no campo puramente ideológico.

O fenômeno do rápido e atípico enriquecimento econômico dos líderes de algumas das principais denominações é alvo de críticas da sociedade uma vez que a prática religiosa é isenta de taxação fiscal no Brasil e facilmente pode-se transformar em instrumento de crimes fiscais como evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre muitos outros crimes. Além do mais, há a grande crítica pelo grande apelo por doações, muitas vezes desproporcionais ao intuito propalado pela igreja.

Apesar de sofrer perseguições e críticas por vários setores da sociedade , não há evidências nem provas de que em qualquer igreja Assembléia de Deus no Brasil tenham ocorrido crimes fiscais ou lavagem de dinheiro. Da mesma forma, nenhuma Igreja Assembléia de Deus responde a processos judiciais por quaisquer tipos de crimes financeiros. Por outro lado raramente a mídia nacional divulga as inúmeras ações de cunho social realizadas pelas Assembléias de Deus em todo Brasil. É uma das entidades do Brasil que mais investem no social. Mantêm escolas, creches, serviço permanente de distribuição de alimentos a famílias carentes, recuperação de dependentes de entorpecentes, defende a manutenção da família como núcleo da sociedade.
É importante observar que a Assembleia de Deus, como representante do pentecostalismo clássico, é adversa aos métodos de arrecadação de ofertas feitas por neopentecostais , portanto enfatiza as bênçãos espirituais e, mormente, a transformação do caráter humano, pelo poder da Palavra de Deus - Jesus Cristo.

Novos conceitos a respeito de usos e costumes

 Algumas igrejas Assembleias de Deus vêm experimentando, recentemente, grandes mudanças comportamentais concernente a usos e costumes. A Assembleia de Deus, há algum tempo, tinha o hábito de inserir como doutrina os usos e costumes, por meio dos quais restringia mais a liberdade das mulheres em questões de vestimenta, cabelo e maquiagem. A igreja dizia que o uso de determinadas roupas e cortes de cabelos, por exemplo, era vaidade. No entanto, com o passar dos anos, percebeu-se que a adoção ou não de determinadas regras por parte das igrejas locais tratava-se mais de uma questão de constume do que de doutrina, pois não feria os fundamentos da fé cristã.
Em particular, algumas dessas igrejas levemente aceitam o uso de determinadas peças do vestuário feminino, consentindo que as mulheres usem calças compridas decentes, decotes um pouco alongados ou mangas um pouco mais curtas, permitindo ainda o uso de algumas jóias, tais como brincos, cordões, maquiagens e coloração dos cabelos, desde que mantido um razoável padrão de pudor. Praia, cinema e teatro já não são, terminantemente, proibidos, desde que se desfrute com moderação, conscientes que de tudo Deus pedirá contas.
Quanto aos homens, diminuem as restrições ao uso de barba ou cabelos mais alongados, bem como bermudas e lazer, substituindo-se o rigor da proibição pela recomendação de uma boa imagem pessoal ante a sociedade, nos padrões exigidos por algumas organizações corporativas.
De igual modo, tendem a desaparecer do cenário assembleiano as folclóricas proibições ao uso da televisão e do rádio, enquanto algumas igrejas passam a orientar seus adeptos a lerem bons livros e fazerem uso adequado da internet, numa clara demonstração de que as posições radicais do passado estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe à disposição da sociedade contemporânea.
Vale lembrar que a maioria das Igrejas Assembléias de Deus ainda possuem costumes, e algumas ainda chegam a ser de maneira radical.

Produção teológica

A Assembleia de Deus, com o crescimento de seus seminários e faculdades teológicas, começa a criar tradições academicas. Exemplo disto é o IBADEP (Instituto Bíblico da Assembléia de Deus no Estado do Paraná), que está presente em todo o Brasil e no mundo.
Os pastores assembleianos, que se voltam para estudos acadêmicos, são próximos da literatura batista???, além de serem críticos do neopentecostalismo.
Referências

  1. [1]
  2. IBGE-Censo 2000
  3. Maiores igrejas do mundo
  4. A Declaração de Verdades Fundamentais da Assembléia de Deus (em inglês)

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